Itapevi doa seis mil peças de roupas para as famílias do Nordeste

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Doaes_SOS_NordesteA campanha SOS Nordeste – promovida para arrecadar roupas, fraldas e calçados para as vítimas das enchentes que assolaram a região nas últimas semanas -, foi encerrada com sucesso em Itapevi.

 Foram arrecadadas pela Secretaria Municipal de Segurança seis mil peças, número que surpreendeu até mesmo a prefeita Dra. Ruth Banholzer.

“Mais uma vez, a população de Itapevi demonstrou que solidariedade e amor ao próximo são duas das principais marcas deste município. Como nordestina, também agradeço a todos que colaboraram com esta causa. As vítimas desse grande problema enfrentado por tantos brasileiros neste momento poderão, novamente, contar com a ajuda de Itapevi”, afirmou Dra. Ruth.

No dia 29, a Defesa Civil, encaminhou todo o material doado pela população para a Comdec (Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de São Paulo), responsável por receber todas as doações dos municípios e enviá-las para os estados de Alagoas e Pernambuco, os mais afetados pelas chuvas. A Secretaria de Assistência Social e Cidadania cedeu um caminhão baú para transportar as 14 caixas contendo todo o material entregue pela população até a sede do Comdec, no bairro do Bom Retiro.

No início deste mês, o Ministério da Saúde convocou os profissionais que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de todo o país para auxiliar as equipes que estão trabalhando na recuperação dos desabrigados das enchentes que devastaram diversas cidades de ambos os estados.

Atendendo ao chamado, o SAMU de Itapevi enviou a coordenadora de Enfermagem Edielza Moreira e os auxiliares Eduardo Domingues e Wagner Figueredo, que se juntaram aos demais agentes para fortalecer a ajuda que vem sendo dada aos sobreviventes.

Durante uma semana, os profissionais trabalharam no amparo aos desabrigados, atuando nas ambulâncias juntamente com os médicos para atender os diversos tipos de ocorrências na região. “Encontramos uma situação devastadora, uma verdadeira cena de guerra e, apesar disso, durante todo o tempo em que permanecemos ao lado das vítimas, não ouvi qualquer morador reclamar ou se lamentar pelo ocorrido”, lembra Eduardo.

Segundo ele, apesar de ter chegado a trabalhar 36 horas sem descanso, a experiência adquirida foi inestimável. “Atendemos inúmeros casos clínicos e traumas e aprendemos muito com aquela população. Antes de voltarmos, nosso trabalho foi elogiado pelo chefe da equipe médica e também recebemos o agradecimento do Ministério da Saúde por todo o serviço prestado. Tenho certeza que o nome de Itapevi ficou marcado na lembrança de muitas famílias”, conclui o auxiliar.

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