A cidade de Jacarta, na Indonésia, sediou o Campeonato Mundial de Ginástica Artística deste ano, que se encerrou com a delegação brasileira sem subir ao pódio. Este é o primeiro Mundial desde 2017 em que o país não conquista nenhuma medalha. A última esperança de pódio era a ginasta Flávia Saraiva, que alcançou o quarto lugar na final da trave, realizada no sábado (25).

A performance de Saraiva foi a melhor da equipe brasileira na competição e a mais expressiva da atleta em Mundiais na trave, superando sua sexta posição em Stuttgart, na Alemanha, em 2019. A atleta já havia conquistado o quinto lugar na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.

Flávia Saraiva havia se classificado para a final da trave com a segunda melhor nota nas eliminatórias, somando 13.833 pontos (5.5 de dificuldade e 8.333 de execução). Na final, a ginasta apresentou uma série de maior complexidade, valendo 5.7. A execução da acrobacia, sem erros, lhe rendeu 8.200 pontos, totalizando 13.900.

No entanto, as medalhistas alcançaram notas superiores a 14, com movimentos de ainda maior dificuldade. A chinesa Zhang Qingying conquistou o ouro com 15.166 pontos, seguida pela argelina Kaylia Nemour, que levou a prata com 14.300, e a japonesa Aiko Sugihara, que garantiu o bronze.

“Eu queria muito tirar esse peso de que, em finais, eu não acerto. Hoje, fiquei orgulhosa do meu trabalho, de tudo o que fiz ao longo do ano. Esta final foi um pouco atípica. Poucas erraram. Isso é ótimo para a ginástica, mostra o quanto está competitiva. Fiquei muito contente de abrir a final e acertar a série logo de cara. É sempre um desafio ser a primeira, mas consegui fazer exatamente o que vinha treinando”, declarou Flávia.

Além de Flávia Saraiva, Caio Souza e Diogo Soares também disputaram finais na competição. No individual geral, Caio Souza obteve o nono lugar, enquanto Diogo Soares ficou em 17º. Caio Souza também participou da final das argolas, terminando na sexta posição.

A ausência de Rebeca Andrade, que conquistou quatro das seis medalhas do Brasil no Mundial de 2023, foi sentida na competição. A ginasta optou por não competir na edição deste ano. O desempenho no Mundial da Bélgica em 2023, com um ouro, três pratas e dois bronzes, permanece como o melhor resultado da ginástica brasileira em campeonatos mundiais.

Em outras competições, no Campeonato Mundial de Taekwondo, realizado em Wuxi, na China, Guilherme Morais e Camilly Camargo representaram o Brasil, mas foram eliminados. Maria Clara Pacheco conquistou o ouro na categoria até 57 kg. Matheus Gilliard, Ícaro Miguel e Thaisa de Souza competirão no domingo (26).

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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