Ação mobilizou 9 estados, 5 países, órgãos continentais e até a Premier League, organizadora do campeonato de futebol inglês. Policiais cumpriram 30 mandados de busca.
Oito pessoas foram presas, sendo cinco no Brasil e três na Argentina. No Brasil, apenas um dos presos tinha mandado de prisão preventiva – os outros quatro foram detidos em flagrante.
O objetivo da operação é desmobilizar grupos responsáveis por infrações a direitos autorais. Segundo as investigações, os suspeitos disponibilizaram conteúdo pirata em sites e plataformas digitais, prática que causa prejuízos significativos à economia e à indústria criativa, além de ferir os direitos de autores e artistas.
De acordo com o Ministério da Justiça, os sites registraram mais de 12 milhões de visitas no último ano, expondo uma grande quantidade de consumidores a riscos de segurança digital.
No Brasil, a pena para o crime de pirataria online é de reclusão de dois a quatro anos e multa. Os investigados podem ainda ser indiciados por associação criminosa e lavagem de capitais.
A ação foi coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações e de Inteligência,
da Secretaria Nacional de Segurança Pública SP), pelas Polícias Civis do Espírito Santo, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Paraná, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de São Paulo e os Ministérios Públicos de São Paulo) e Santa Catarina.
Além das autoridades brasileiras, a 7ª fase da operação conta com a participação dos órgãos de aplicação da lei e associações de proteção à propriedade intelectual brasileiros e de outros países, como Argentina, Paraguai, Peru, Reino Unido e União Europeia: