Itaquaquecetuba avança no combate à violência contra a mulher e zera feminicídios em janeiro

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O mês de março, marcado pelo Dia Internacional da Mulher (8/3), impulsiona mobilizações em todo o País contra a violência doméstica. Entre as administrações municipais que se destacam nesta luta, Itaquaquecetuba tem apresentado avanços significativos nos últimos anos. Enquanto o Alto Tietê registrou um aumento alarmante de 200% nos casos de feminicídio em janeiro de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a cidade de meio milhão de habitantes não contabilizou nenhuma ocorrência desse tipo.

De acordo com o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), o Brasil registra anualmente cerca de 1 mil assassinatos de mulheres. Até outubro de 2024, o número de feminicídios no País já somava 1.128 casos. No estado de São Paulo, somente no primeiro mês de 2025, foram 22 mortes por violência de gênero, conforme dados da Secretaria da Segurança Pública. No Alto Tietê, os casos cresceram 200%, evidenciando a necessidade de ações efetivas de proteção e conscientização.

Itaquaquecetuba e a redução dos feminicídios

Governada pelo delegado Eduardo Boigues (PL), Itaquaquecetuba tem conseguido reduzir os índices de feminicídio ao longo dos anos. Em janeiro de 2025, a cidade não registrou nenhuma ocorrência desse tipo de crime, repetindo o desempenho de 2023. Em 2021, primeiro ano da gestão Boigues, houve um caso. Já em 2024, foram dois feminicídios. Os dados são da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) local.

Para o prefeito, o sucesso das políticas públicas implantadas em sua gestão tem sido determinante para essa conquista. Ele credita a queda dos feminicídios à criação de equipamentos de assistência e segurança voltados à proteção da mulher.

Estrutura de apoio e proteção à mulher

Entre as iniciativas implementadas na cidade está a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), inaugurada em março de 2021 após forte pleito da administração municipal. Antes mesmo de ingressar na política, Boigues já defendia a instalação da unidade quando atuava como delegado de Polícia em Itaquá.

Além da DDM, a cidade conta com a Ronda de Proteção à Mulher, realizada pela Polícia Municipal (antiga Guarda Civil Municipal – GCM), que monitora mulheres com medidas protetivas.

Outro serviço essencial é o “Botão do Pânico”, um aplicativo que, ao ser acionado, envia a localização da vítima em tempo real para a Polícia Municipal, garantindo um atendimento mais ágil e eficiente.

Em julho de 2024, a Prefeitura também inaugurou a Casa da Mulher, administrada pela Secretaria Municipal da Mulher, Direitos Humanos e Cidadania. O espaço oferece acolhimento, suporte psicológico, assistência jurídica e qualificação profissional para mulheres vítimas de violência. Com capacidade para 450 atendimentos por mês, a unidade se tornou um pilar de apoio para muitas mulheres da cidade.

Além disso, a Secretaria da Mulher, em parceria com o Fundo Social de Solidariedade, mantém a Casa de Cursos, que oferece capacitação gratuita para a independência financeira das mulheres, fortalecendo suas oportunidades no mercado de trabalho.

Palestra com Luiza Brunet marca programação do mês da mulher

Dentre as iniciativas promovidas no mês de março para reforçar a conscientização sobre a violência de gênero, um dos destaques será a palestra da atriz e ativista Luiza Brunet. O evento ocorre na sexta-feira, 14 de março, no Itaquá Park Shopping.

A ação beneficente, intitulada “Elas por Elas – Ouvir, Sentir e Agir”, contará com a participação da primeira-dama de Itaquá, Mila Prates Boigues, da secretária municipal da Mulher, Hadla Issa, da assistente social Patrícia Ianda, da coach Ana Cláudia Viana e da advogada Dana Vidal Costa.

“Os esforços para proteger e conscientizar as mulheres de Itaquá são contínuos. Estamos comprometidos em proporcionar segurança e dar voz às vítimas, garantindo que a cidade avance cada vez mais no combate à violência de gênero”, destacou o prefeito Eduardo Boigues.

Com ações concretas e investimento na proteção da mulher, Itaquaquecetuba segue se consolidando como referência no combate à violência de gênero na região do Alto Tietê.

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