A primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mobiliza candidatos que nutrem expectativas sobre o tema da redação. Entre as apostas mais frequentes, destacam-se questões ligadas ao meio ambiente, avanços tecnológicos e a inclusão social no contexto brasileiro.
Gabriel Faustino de Campos, 18 anos, encara o exame pela primeira vez e compartilha a crença de que a proposta de texto dissertativo-argumentativo seguirá uma dessas vertentes. “Acredito que envolverá a área ambiental ou tecnologia. Tenho me mantido atualizado sobre esses assuntos. Sinto um certo receio por ser minha primeira vez, mas sigo em frente”, declarou o jovem, que almeja uma carreira em audiovisual ou design gráfico. Ele buscou conselhos com pessoas já experientes na prova. “É um desafio, mas estou otimista em ter um bom desempenho.”
Caio Maniá, residente em Dourado, também aposta em questões ambientais e participa do Enem pela segunda vez. No ano anterior, atuou como “treineiro” e agora busca uma vaga em educação física. “Acredito que o tema será sobre problemas ambientais”, afirmou.
Pedro Fabrega De Vita, também de Dourado, com 18 anos, enfrenta sua terceira participação, tendo as duas primeiras como “treineiro”. Interessado em medicina veterinária, o jovem pretende concorrer a uma vaga na Universidade Federal de Viçosa (MG). Contudo, para a redação, ele vislumbra outra possibilidade. “Acredito que o tema será sobre neurodivergência no Brasil. O Enem é uma prova muito densa e sempre priorizo a interpretação dos textos”, revelou.
A prova também atrai diferentes perfis de candidatos. Jane Garbuglio, 66 anos, moradora de São Carlos, é aluna do EJA e do cursinho ExpliCaaso. Ela presta o Enem pela primeira vez e sonha em cursar filosofia na UFSCar.
Lusiane Bispo dos Santos, 27 anos, que prestou o exame em 2018, busca novas oportunidades acadêmicas e profissionais. Natural da Bahia, reside na região e concilia trabalho, estudos e os cuidados com sua filha de 2 anos e meio. “É difícil equilibrar tudo, mas a gente se esforça”, disse. Ela acredita que o tema da redação abordará a inclusão: “Acho que vai cair sobre inclusão de pessoas com autismo na sociedade.”
Regina Maria de Oliveira, 58 anos, pedagoga e policial militar reformada, se prepara para mais uma tentativa. Ela almeja uma transição de carreira. Regina trabalhou em São Paulo e presta o Enem pela segunda vez, sendo a primeira em 2017. “Acredito que tenho muito a contribuir para a sociedade”, concluiu.
Fonte: g1.globo.com