Em um cenário de instabilidade global, o mercado financeiro brasileiro desafiou as expectativas e registrou mais um dia de otimismo. A bolsa de valores alcançou um novo patamar recorde, impulsionada por fatores internos que superaram as pressões vindas do exterior. Paralelamente, o dólar apresentou um recuo, influenciado pelas perspectivas de manutenção das altas taxas de juros no Brasil.

O índice Ibovespa, referência da B3, encerrou o dia em 153.338 pontos, com uma leve alta de 0,03%. A jornada foi marcada por oscilações, com o índice chegando a subir 0,69% pela manhã, antes de inverter a trajetória durante a tarde e recuperar o terreno positivo nos últimos momentos de negociação.

Este é o nono recorde consecutivo da bolsa brasileira, e a 12ª alta seguida. Uma sequência de valorização tão longa não era observada desde 1997, há 28 anos.

No mercado de câmbio, o dia também trouxe alívio. O dólar comercial fechou cotado a R$ 5,348 para venda, com uma queda de R$ 0,013, representando um recuo de 0,24%. A cotação chegou a atingir R$ 5,33 no início da manhã, subindo para R$ 5,36 durante a tarde, antes de perder força no final do dia.

Apesar das tensões no cenário internacional exercerem pressão sobre o mercado financeiro brasileiro, o desempenho da bolsa e do dólar resistiu. A queda nos preços das commodities chegou a impactar negativamente a bolsa, mas o Ibovespa conseguiu se recuperar, impulsionado pela divulgação de balanços trimestrais de empresas.

A cotação do dólar, por sua vez, foi influenciada pelo comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom). O Banco Central (BC) sinalizou a intenção de manter as taxas básicas de juros da economia em 15% ao ano por um período prolongado. Essa decisão atraiu capitais estrangeiros, aproveitando-se da disparidade entre os juros praticados no Brasil e nos Estados Unidos.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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